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Inflação desacelera para todas as faixas de renda em março


O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda apontou uma forte desaceleração da inflação para todas as faixas de renda em março. As famílias de renda alta foram as que apresentaram o maior alívio inflacionário, com uma taxa passando de 0,83% em fevereiro para 0,05% em março. Já para as famílias de renda muito baixa, a queda foi menos expressiva, com a taxa de inflação recuando de 0,78% para 0,22% entre fevereiro e março.

Divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira (15), os dados indicam que, no acumulado em 12 meses até março, as famílias de renda muito baixa seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,25%), enquanto a faixa de renda alta registra a taxa mais elevada (4,77%), conforme a tabela abaixo:

Apesar de um desempenho mais favorável em março, o grupo alimentação e bebidas se manteve como o principal foco de pressão inflacionária para as famílias de renda baixa e média. Apesar das deflações dos cereais (-0,42%) e carnes (-0,94%), os reajustes dos tubérculos (0,42%), das frutas (3,8%), das aves e ovos (1,7%) e dos leites e derivados (0,74%) explicam a alta dos preços dos alimentos no domicílio em março. O grupo saúde e cuidados pessoais também impactou as taxas de inflação, ainda que de forma mais branda, principalmente devido aos reajustes dos planos de saúde e dos medicamentos, com altas de 0,77% e 0,52%, respectivamente.

Por outro lado, o grupo de transportes apresentou uma deflação, o que gerou uma contribuição negativa para a inflação de março, especialmente para a classe de renda alta. A queda das tarifas de trem (-0,19%) e do gás veicular (-0,20%) proporcionou alívio inflacionário para os segmentos de renda baixa e média enquanto o recuo de 9,1% dos preços das passagens aéreas e de 0,20% dos itens relacionados a veículo próprio apresentou uma descompressão ainda mais significativa para a faixa de renda alta. 

Na comparação com março de 2023, todas as faixas de renda registraram um forte recuo da inflação, impactadas principalmente pelo desempenho mais favorável dos grupos habitação e transportes. No caso da habitação, a influência veio da alta bem menos expressiva das tarifas de energia elétrica em 2024 (0,12%) quando comparadas com 2023 (2,2%). Já para o grupo transportes, a descompressão inflacionária veio da deflação mais intensa das tarifas de transporte público, cuja queda de 1,8% este ano foi superior à apurada no ano anterior (-0,34%), além da alta menos expressiva dos combustíveis (0,17%) em março de 2024 em relação ao mesmo período de 2023 (7,0%).

 

Fonte: Ipea

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