Muitos empresários e administradores colocam o crescimento como um dos principais objetivos do planejamento estratégico, porque, em nossa sociedade, crescimento é sinônimo de sucesso. As empresas que deram excessiva ênfase ao crescimento, descobriram a duras penas, que o simples crescimento não é necessariamente o apogeu, a garantia de sucesso.
Só a procura por mais vendas e/ou desenvolvimento de novos produtos não garantem o crescimento da empresa. É necessário que duas premissas básicas sejam respeitadas:
a) reconhecer que mudanças contínuas nos hábitos dos consumidores, na tecnologia e na economia, marcam a nossa época, conhecida como “a era da descontinuidade”;
b) definir objetivos de crescimento, capitalizando oportunidades futuras, seguidas de planejamento estratégico esmerado para alinhar as potencialidades da empresa com essas oportunidades.
As empresas que lograram êxito são as que aumentaram o nível de suas vendas, e ao mesmo tempo incrementaram significativamente a margem de lucro.
Empresas bem sucedidas compartilham denominadores que nos permitem identificar algumas características que propiciaram o seu sucesso. As principais que todo empresário moderno precisa conhecer:
a) presença num mercado em crescimento ascendente;
b) produtos tecnologicamente sofisticados e que, por isso, ofereçam melhores perspectivas de crescimento do que aqueles que não acompanharam a evolução dos tempos;
c) lançamento de novos produtos, que contribuam com o crescimento das vendas, desde que, tenham sinergia com os outros produtos da empresa;
d) crescimento vertical através da aquisição de novos produtos.
Finalmente, ressalte-se que, a disposição para mudar e habilidade para planejar não são suficientes. Pessoas são a essência do negócio, a causa de seu crescimento ou declínio. Portanto, os aspectos: adaptação à mudança, planejamento esmerado e bons profissionais são as garantias que as empresas devem possuir, quando da consecução de seu objetivo de crescimento.